quinta-feira, 24 de fevereiro de 1994

Teu escravo para sempre...

A cada por do sol volto à casa para comer os frutos do meu pomar!
Caminho pelos meus jardins!
A beleza da minha Flor, não se afasta;
Não murcha com os invernos da vida!

O tempo!...Impotente!
Meu amor não lhe concede passagem;
Não ultrapassa à soleira de nossa casa.
Meu braço o contém de fora...
Meu coração é a trava da mossa porta.

Teu templo...Nosso quarto!
Ergo o véu de nosso leito...Teu santuário!

Os braços meus... Como lençois!
Para todo o sempre!...No silêncio das noites!
Eu!...Teu E s c r a v o!
Tu!...Minha Senhora!