quarta-feira, 2 de janeiro de 1991

Árvores Nuas...



Arvores nuas!...
O chão em tons de cobre, marrom e amarelo,
Tapete mesclado, trançado de folhas secas!


Lavando parte de nós a chuva deságua sobre as ruas.
Surrando os vitrais, escorre nas janelas!


Raios!..Relâmpagos de recordações!...Um medo infantil!...
Estrondo!...
O trovão faz despertar o que o tempo deixou para traz.


Um embotado carrossel gira fixo no eixo indomável do tempo
Sentimentos juvenis resgatam o que fomos.
Idos dias... Não retornarão fora das lembranças,


Transbordamos de saudades!

Autor: Luiz Antônio de Lemos Falcão

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