Deitei em minha cama De olhos fechados imaginava você Deitado ao meu lado e te acariciava Meus braços te estendeu E você me queria
Em ti me aconcheguei Senti seu corpo abraçado no meu E te olhava nos olhos E você me correspondeu Despiu-me e a ti me dei, Entreguei-me, cheia de desejos...
Cansada, saciada, Em teus braços adormeci Enquanto a madrugada nascia Em teus braços eu acordada sorria
Fiquei parada Observando teu jeito Assanhado, atrevido... Querendo mais Era como se me esperasse Para tudo recomeçar
E eu ali parada sem saber Se admirava seu lindo corpo Ou se dele explorava De mim você se aproximou E com um toque suave de suas mãos
Percorreu todas as linhas E curvas de meu corpo Era como se em cada toque Você descobria novos segredos
Minha boca implorava a sua Queria sentir seu gosto Acompanhei meus instintos E numa loucura sem limites te beijava
*Você novamente percorria meu corpo Descobrindo novos detalhes Me perdi em seus abraços
Não percebia se era dominada Ou se te dominava Não percebia se era você ou eu Queria apenas que aquele instante Fosse infinito
Eram apenas dois corpos Em um só ritmo Éramos puro tesão Só o que nos importava Era aquele momento
Teus toques, teu corpo, Teu cheiro, teus gemidos Teu corpo suado em meu corpo Tua boca em minha boca Toque de línguas jura de amor
Acordei... E você não estava Mas não me importava Porque essa noite fiz amor com você Como jamais fizera antes Você foi meu... Totalmente meu! Eu fui sua... Totalmente sua!
Sou Fênix
Como uma fênix, eu sou.
Sou mulher, sou ardente.
Sofro, choro, vou ao chão.
Me torno cinzas, viro pó.
Renasço.
Em força plena, pronta para voar.
Abro minhas asas, me aqueço,
Me renovo, me regenero.
É assim que eu sou.
Eu queimo, e me deixo queimar.
Mitológica, ou imaginária, não importa,
o importante é que eu me permito sonhar.
(Cláudia Banegas)
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Flores envenenadas na jarra. Roxas azuis, encarnadas, atapetam o ar. Que
riqueza de hospital. Nunca vi mais belas e mais perigosas. É assim então o
teu ...